A inteligência artificial está a tornar-se uma peça-chave na cibersegurança, ajudando a detectar ameaças mais rapidamente e a responder de forma mais eficaz. No entanto, não são apenas as empresas que estão a tirar partido desta tecnologia – os ciber criminosos também a estão a utilizar para criar ataques mais sofisticados e difíceis de identificar.
Segundo o relatório State of AI Cybersecurity 2025 da Darktrace, uma grande parte das empresas ainda não estão preparadas para enfrentar estas novas ameaças.
Quase metade das organizações admite não ter confiança na sua capacidade de lidar com ciberataques alimentados por IA, e a falta de conhecimento sobre as tecnologias utilizadas na cibersegurança continua a ser um desafio crítico.
Muitas empresas investem em ferramentas de inteligência artificial, mas nem sempre as utilizam da melhor forma. A formação torna-se essencial para:
- Compreender as tecnologias disponíveis – Saber distinguir entre IA generativa, IA preditiva e outras abordagens é fundamental para tomar decisões estratégicas.
- Maximizar o valor das ferramentas – Equipas bem treinadas utilizam soluções de IA com maior eficácia, melhorando a deteção e resposta a incidentes.
- Evitar erros e reduzir riscos – A configuração incorreta de ferramentas de IA pode expor empresas a vulnerabilidades.
Atualmente, 64% das empresas estão a focar-se na implementação de IA na cibersegurança, mas apenas 11% planeiam reforçar as suas equipas. Isso significa que a formação dos profissionais já existentes é mais urgente do que nunca.
A inteligência artificial já faz parte do dia a dia da cibersegurança, e as empresas que não investirem no conhecimento das suas equipas ficarão mais expostas a riscos.
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